Não,
não sei onde é que tudo o que tenho sentido me vai levar mas espero que, seja
qual for a rota que isto tome, que não tenha como fim de linha a
desilusão/sofrimento. Sabes uma coisa que eu queria mesmo? Que o futuro nos
unisse, da melhor forma que soubesse... Mas não vejo tal destino para nós. A
minha insegurança cresce de dia para dia e a coragem para me confessar
escapa-me entre os dedos à medida que os segundos se vão contando. Se a
oportunidade surgisse, eu cuidaria de ti e do teu coração da melhor forma que
conseguia. Encher-te-ia de mimos e proteger-te-ia de todas as rasteiras que nos
surgissem pelo caminho. Serias o meu pequeno tesouro e, como tal, guardar-te-ia
com a minha própria vida se fosse preciso. E de todas as vezes que alguém
tentasse quebrar-te e tu te sentisses fracassado, eu abraçar-te-ia e
embalar-te-ia nos meus braços até que tudo passasse. Mas hoje, tudo não passa
de meros sonhos meus, sonhos esses que perdem a esperança de se realizarem à
medida que a cobardia e o receio me consomem a alma...
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